
O Ramadã marca o período anual de jejum observado pelos muçulmanos. Sua data de início é determinada pela observação da lua crescente em Meca, na Arábia Saudita, conforme anunciado previamente. Os seguidores do Islã ao redor do mundo iniciam o jejum ao nascer do sol do dia seguinte, o qual se estende por um total de 30 dias.
Este período tem significado tanto religioso quanto social nos países onde o Islã é predominante, afetando também os cristãos que lá residem. Muitas vezes, essas comunidades cristãs enfrentam pressões e perseguições, sendo que a opressão islâmica é um dos principais tipos de perseguição registrados. De fato, em 39 dos 50 países listados na Lista Mundial da Perseguição de 2024, a opressão islâmica é identificada como um fator significativo. Assim, o Ramadã tem um impacto direto na vida da Igreja Perseguida nessas nações.
Durante o Ramadã, os muçulmanos se sentem especialmente unidos como uma comunidade global, promovendo um senso de exclusivismo religioso. Nesse contexto, aqueles que não compartilham da mesma fé são frequentemente vistos como infiéis e, em casos extremos, podem ser alvos de punição. Por exemplo, é considerado inaceitável por alguns radicais muçulmanos que não muçulmanos comam em público durante o período de jejum.
É fundamental orar pelos muçulmanos, pedindo que Deus se revele a eles através de visões, sonhos, milagres e testemunhos cristãos. Além disso, ore para que encontrem cristãos que possam compartilhar o Evangelho com eles como o único caminho para a vida eterna. Para os cristãos que residem em países de maioria muçulmana, a pressão e a perseguição podem aumentar durante o Ramadã. Portanto, ore por força, sabedoria e proteção para esses irmãos e irmãs em Cristo durante este período desafiador.